Dia Mundial da Liberdade
“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”
Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos do Homem
No dia 23 de janeiro, o mundo celebra a liberdade, uma das palavras mais preciosas para o ser humano.
Para a maioria de nós que, apesar de todas as dificuldades com que nos deparamos atualmente, crescemos e vivemos numa sociedade livre, é possível que a liberdade não faça parte das nossas preocupações imediatas. Contudo, não podemos nem devemos esquecer que, neste momento, em vários cantos do mundo, há pessoas que estão privadas deste direito.
O universo vive de constantes metamorfoses, nomeadamente ao nível da tecnologia e das ideologias. Uma das maiores e mais valiosas mudanças nasceu após a 2ª Guerra Mundial: é filha da necessidade de se construir um mundo a partir de “novos alicerces ideológicos”; foi criada e batizada por homens e mulheres de várias nações, tendo assumido o nome de Declaração Universal dos Direitos Humanos (10 de dezembro de 1948).
No entanto, apesar de todas as boas intenções e esforços concretizados na luta pelo respeito e garantia dos direitos fundamentais do homem, continuamos a conviver com pessoas que encontram na repressão, a “arma” mais eficaz para dominar e controlar o seu semelhante.
Felizmente, o mundo não é apenas povoado por “tiranos”. Continuamos a ter “heróis” que, abdicando da sua própria vida e liberdade, investiram e investem na luta pela dignificação do ser humano e pelo respeito dos Direitos do Homem.
A obra destes homens e mulheres fazem com que nunca nos esqueçamos que a Felicidade e a Liberdade são irmãs inseparáveis. Como tal, é nosso dever valorizar este direito e contribuir para que ele seja respeitado.
Algumas personalidades que lutaram pela liberdade:
“Capitães de Abril”: militares que, no dia 25 de abril de 1974, puseram fim à ditadura que se vivia no nosso país, restituindo a liberdade ao povo.
Aristides de Sousa Mendes: salvou cerca de 10 mil judeus das práticas cruéis do regime Nazi e concedeu milhares de vistos de entrada em Portugal a refugiados de todas as nacionalidades e condições sociais.
Oskar Schindler: salvou 1200 judeus da condenação cruel e desumana imposta pelo regime Nazi.
José Alexandre (“Xanana”) Gusmão: lutou pela independência de Timor-Leste, tendo estado preso por esse motivo. Foi chefe da resistência timorense e foi o 1º Presidente da República deste jovem país.
Mahatma Gandhi - principal líder da independência da Índia.
Nelson Mandela - ativista pelos direitos dos negros numa África do Sul dominada pelo regime do Apartheid.
Chico Mendes - lutou pelos direitos dos povos da floresta e contra a destruição da Amazónia no brasil.
Martin Luther King – lutou pela igualdade de direitos entre os cidadãos negros e brancos dos Estados Unidos.
Madre Teresa de Calcutá: - reconhecida pela sua obra missionária em prol da dignificação e preservação dos direitos dos mais desfavorecidos (crianças abandonadas, pessoas com SIDA, mulheres violadas, leprosos, etc.), foi laureada com o Nobel da Paz em 1979.
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São Sousa