sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Sê feliz!




Caminha, agosto 2012

Qualquer ser aspira à felicidade, tentando por todos os meios evitar o sofrimento, naturalmente. No entanto, muitas vezes, o que faz não é mais do que enraizar-se no sofrimento. E porquê? Ora, não poderá o sofrimento ser o resultado do nosso apego às coisas?, pois queremos a todo o custo satisfazer o nosso ego e por conseguinte, quando as circunstâncias exteriores são prejudiciais ao nosso "eu", sofremos.

O que fazer? Para erradicar o sofrimento devemos, antes de mais, procurar as causas que o originam, pois se as eliminarmos o sofrimento nao irá surgir do nada. Dou um exemplo: se constantemente cortarmos os ramos a uma árvore, eles voltam a crescer; mas se cortarmos a árvore pelo tronco, rente ao solo, ela nao crescerá mais: funciona de modo análogo com o sofrimento.

É preciso compreender que a felicidade está em nós e não no exterior, pois tudo à nossa volta pode mudar, desaparecer e voltar a aparecer, todavia, apenas sabemos que nós estaremos sempre presentes, por isso, se não nos apegarmos às coisas exteriores não sofreremos com as suas mudanças.

Para que adquiramos a capacidade de procurar as causas do sofrimento é necessário recorrer a uma "ciência" contemplativa que nos ajudará ao desapego das coisas extrínsecas, promovendo sensações de bem-estar e felicidade que tanto ambicionamos.Termino citando o Dalai Lama:

«Sê a mudança que queres ver no mundo».

Tiago Pereira

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Não desistir


Acabei “agorinha” mesmo de receber uma mensagem de correio eletrónico de um amigo que ama a natureza e preocupa-se verdadeiramente com as questões ambientais.

Pela mensagem que transmite;

Pelo poder das imagens;

Pela homenagem, mais que merecida, a alguns “heróis” que, nos quatro cantos do mundo, lutaram e morreram em defesa da natureza (que outros destroem, muitas vezes, apenas com um objetivo: o lucro pessoal) …

Quero partilhar este vídeo convosco:

                                     http://www.youtube.com/embed/nGeXdv-uPaw
                                                                                            São Sousa

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Novidades na biblioteca, Dez 12

domingo, 2 de dezembro de 2012

Pessoas especiais

“Nada é mais Deficiente que o Preconceito e nada mais Eficiente do que o Amor


Numa das minhas “viagens” pelo ciberespaço, deparei-me com esta frase. Embora desconheça o seu autor, não posso deixar de lhe manifestar o meu respeito e reconhecer a sua inteligência e sensibilidade. Como amanhã, dia 3 de dezembro, é o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência quis partilhar convosco estas palavras sábias. Neste dia e também nos restantes 364/5 dias que preenchem os anos, desejava que aprendêssemos a amar, a compreender, a partilhar e a aceitar a condição destas Pessoas Especiais que merecem ser amadas e felizes.






Deficiências



“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz".

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E "Miserável" são todos os que não conseguem falar com Deus.


                                     Mário Quintana

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Todas as opiniões que há sobre a natureza


Flor de carqueja, serra da Freita (2007)















Todas as opiniões que há sobre a Natureza
Nunca fizeram crescer uma erva ou nascer uma flor.
Toda a sabedoria a respeito das cousas
Nunca foi cousa em que pudesse pegar como nas cousas;
Se a ciência quer ser verdadeira,
Que ciência mais verdadeira que a das cousas sem ciência?

Fecho os olhos e a terra dura sobre que me deito
Tem uma realidade tão real que até as minhas costas a sentem.
Não preciso de raciocínio onde tenho espáduas.

                                  Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa)

Onde estás felicidade?

Uma palavra descreve a mágoa,
Uma lágrima, a tristeza,
a raiva, a ansiedade.
E o amor, por vezes, soando a falsidade.

Onde estás felicidade?
Um sorriso, uma gargalhada,
A palavra que falta,
A esta pessoa magoada.

O caminho é chuva,
água das minhas lágrimas.
A cruz pesa nas minhas costas,
Chorando a minha infelicidade.

As nuvens passam,
As folhas caiem,
Mas eu continuo a repetir
Onde estás felicidade?...
                 Joana Tavares, 8ºB

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Juízos organizados sobre "O Cônsul de Bordéus"


 







Aristides de Sousa Mendes

Onde começa a humanidade de cada um? O que faz com que uns a tenham em maior quantidade do que outros? Será fruto da educação? Da religião? Parece pouco viável. A educação e a religião ensinam-se em conjunto com os valores e preconceitos de quem ensina. Mas, a questão que aqui se levanta é mais específica: de onde vem a humanidade de um homem que se sacrificou para que milhares não fossem sacrificados?  


Surge-me, como se fosse simples, a ideia de que O Cônsul de Bordéus gira, principalmente, em torno deste conceito: a humanidade. Tudo parece girar ao redor disso, à volta desta concepção meramente mental que acabou por se materializar através das acções de um homem. 

Assim, o filme de Francisco Manso e João Correa está bastante bem concebido neste ângulo. Tudo aquilo que é louvável na personagem de Aristides de Sousa Mendes foi bem conseguido, e quer a determinação quer a luta interior, que se salientaram, foram muito bem exteriorizadas pelo actor Vítor Norte. Há que, igualmente, aplaudir a caracterização dos figurinos e dos cenários. Criados de uma forma muitíssimo realista, agarram o auditório e prendem-no a uma viagem ao passado em que não foi descurado um único detalhe. 

Porém, como "aplaudidora", permito-me também apontar como único ponto desfavorecedor o facto de a história ser narrada como um flashback. Parece-me pouco valorizador trazer Aristides de Sousa Mendes de volta à memória recente apenas devido a outro acontecimento – que quando comparado à narrativa sobre o Cônsul se torna de menor importância.


Contudo, excluindo o resto e juízos de valor, o que eu quero é que vejam o filme. Pode ser melhor ou pior, isso depende apenas da opinião de cada um, todavia, há algo que é indiscutível e que ninguém poderá discordar: o cinema português está cada vez melhor. 


Inês Silva

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Uma mochila preguiçosa

  
poetar na biblioteca... Dezembro 2012














Tenho uma mochila                                           
que é preguiçosa
Puxo e não anda
porque é vagarosa.

Tem duas rodas
São ambas iguais
E a mochila
tem animais.

Ela gosta de passear
mas às vezes não anda
porque está chateada
por isso não vai à banda.

Quero jogar com ela
mas não se quer divertir
eu começo a correr
e ela não me consegue atingir.

O que hei-de fazer?
Começar a estudar?
Levá-la ao médico?
Ou convencê-la a brincar?

        Diogo Rodrigues, 7º C     

domingo, 18 de novembro de 2012

Amar os livros!


  Nos meus tempos de estudante, a biblioteca era um dos espaços onde os alunos se refugiavam quando as tarefas escolares exigiam um ambiente calmo e/ ou o acesso e consulta de determinados recursos. Com efeito, nesses tempos já algo longínquos, esta era um local onde, quase sempre, conseguíamos ter acesso imediato a livros / publicações que, regra geral, não existiam nas nossas casas: enciclopédias, atlas, dicionários, etc.
Para nós, estudantes de um Portugal recém libertado de um regime autoritário que vigorou durante cerca de quatro décadas e ainda muito fechado para o exterior (apesar de já se notarem algumas manifestações do desejo de abertura das nossas portas à Europa), a biblioteca era um local quase “sagrado”.
Nesse tempo, não me recordo de lá haver um único computador. Apenas um dos seus “antepassados”, a máquina de datilografar e, se a memória não me atraiçoa, o fax.
imagem retirada do sítio:
becrejc.blogspot.com (no dia 18 de novembro de 2012)
Nesses tempos, o mundo “aprendia-se” no contacto com os outros, na escola,  através da imprensa, da rádio e dos dois canais públicos de televisão e, por último mas, na minha opinião, não menos importante, nos livros.
A minha geração cresceu a “amar”, a respeitar e a valorizar os livros e toda a sabedoria que neles habita. Talvez seja esse um dos motivos que continua a manter-me no grupo dos seus muitos adeptos, apesar  das inúmeras “possibilidades” que, diariamente, o mundo da informática e das novas tecnologias nos oferecem.

É também por esse motivo que, fazendo parte da equipa da nossa Biblioteca Escolar, gostaria de ver os nossos livros saltarem das prateleiras, ganharem vida, espreguiçarem-se nas secretárias, serem companheiros nas vossas viagens diárias, confidentes e “mestres” que vos levam a viajar, a conhecer e a adotar novas e diversas perspetivas relativamente a este e a outros “mundos” que neles habitam.

És capaz de aceitar este desafio?

Acredito que sim, pois difícil não é fazer, difícil é começar a fazer

Deixo-te uma certeza: a de que jamais te arrependerás de ter aceitado este desafio...

                                                                                                                        
Conceição Sousa

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

S de seleção musical


Duas das minhas musicas favoritas. Recomendo vivamente!

Led Zepplin - Stairway To Heaven



Pink Floyd - Comfortably Numb



Paulo César Morais, 11ºA

sábado, 27 de outubro de 2012

O Computador

 A menina Leonor
só quer o computador.
O boneco e a boneca
eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
só se veste de pijama.
Vê-se ao espelho de manhã
a olhar para o ecrã.
Já se esqueceu de falar.
Só sabe comunicar
com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
a menina Leonor
chamado computador.
É fiel, inteligente
não refila, nunca mente.
E quando ela se fartar,
pimba, basta desligar.

    
Luísa Ducla Soares (A cavalo no tempo)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O que andas a ler?


A Humilhação, PHILIP ROTH





"Simon says" é uma expressão popular que para mim faz parte da personagem Simon e do próprio  Phillip Roth, que lhe criou uma perfeita HumilhaçãoNão que ela seja perfeita literalmente mas é irrepreensível em conseguir captar o nosso interesse, e isso é exatamente o que se pede a um livro que aspire a ser muito bom.  
Logo nas primeiras páginas a facilidade de leitura é aliciante. Não existem segundos pensamentos, nem segundas intensões. Com A Humilhação, o que se vê, neste caso o que se lê, é o que existe. Segue-se a facilidade em expor uma personagem de uma forma praticamente natural. A personagem surge, apresenta-se e segue rumo incerto por entre as restantes páginas. Talvez, o seu único problema seja ser demasiado simples para se tornar num protagonista memorável, mas, também, ninguém pediu nenhum herói. 
Há que ter em consideração que o tom é melancólico, e este não será um livro para se ler numa tarde cinzenta de chuva em que já se está deprimido. Porém, há uma leve esperança durante o desenrolar da ação – quer para o protagonista, quer para nós – de que algo se dê, de que algo melhore e que toda aquela humilhação seja, no mínimo, aliviada. Não levantarei opiniões sobre o final (provavelmente perdoável para os realistas e não tão aceitável para os otimistas...).  
É, em conclusão, uma obra sólida e boa. Chocante a certo ponto, frustrante a certo nível e possivelmente desconcertante a curto prazo. É um livro recomendável às mais variadas personalidades, mas por favor, que não se aconselhe aos moralistas, conversadores, puritanos e crianças abaixo dos quinze anos.



Inês Silva, 12ºA

P de pensar


O Juízo Final, 1482(?) Hieronymus Bosch



Pois não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem. As maiores almas são capazes dos maiores vícios, tanto quanto das maiores virtudes, e os que só andam muito lentamente podem avançar muito mais, se seguirem sempre o caminho reto, do que aqueles que correm e dele se distanciam.
                             
 in O Discurso do Método, Descartes

                                                                    

domingo, 21 de outubro de 2012

M de memórias


Manuel António Pina
Lucília Monteiro
19 de outubro…
O outono ainda mal se tinha instalado, mas consigo trazia já a paisagem invadida pelos tons escarlate e castanho, a chuva, o frio e também a tristeza que se apodera de nós sempre que alguém parte…
Neste dia outonal, Manuel António Pina, embalado pelas andorinhas migratórias, cumpriu a sua última viagem.
Homem do jornalismo e das Letras, deixa-nos um legado literário que não pode ser esquecido e que deve ser respeitado por todos nós através do ato simples, mas possante da leitura.
Para aqueles que ainda não conhecem a obra deste grande nome da Literatura Portuguesa… 
 …um dos seus muitos poemas para espicaçar a curiosidade…

 

Narciso

Quando me dizes "Vem", já eu parti
e já estou tão próximo de ti
que sou eu quem me chama e quem te chama
e é o meu amor que em ti me ama.

Se me olhas sou eu que me contemplo
longamente através do teu olhar
e moro em ti e sou eu o lugar
e demoro-me em ti e sou o tempo.

Eu sou talvez aquilo que me falta
(a alma se sou corpo, o corpo se sou alma)
em ti, e afogo-me na tua vida
como na minha imagem desmedida:

Sol, Lua, água, ouro,
horizontalidade, concordância,
indiferente ordem da infância,
união conjugal, morte, repouso.
     


Mais informações sobre este autor e a sua obra:
http:/www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugues/autores/Paginas/PesquisaAutores2.aspx?Autorid=9200               



São Sousa

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Nobel 2012 (Química)

O prémio Nobel da Química 2012 foi atribuído aos norte-americanos Robert J. Lefkowitz e Brian K. Kobilka pelos «estudos sobre os receptores acoplados à proteína G», anunciou o Comité Nobel.

Robert Lefkowitz e Brian Kobilka são agora premiados por «descobertas que revelam o funcionamento interno de uma importante família destes receptores: os receptores acoplados à proteína G», informa o mesmo comunicado.
A academia sublinha ainda que «cerca de metade de todos os medicamentos actuam através dos receptores acoplados à proteína G».
Durante muito tempo, explica a academia, foi um mistério como é que as células conseguiam sentir o ambiente que as rodeava.
Os cientistas sabiam que hormonas como a adrenalina têm efeitos poderosos - aumentam a pressão arterial e fazem o coração bater mais depressa - e suspeitavam que a superfície celular continha algum receptor para essas hormonas, mas em que consistiam e como funcionavam permaneceu um mistério durante grande parte do século XX.

Fonte: Semanário SOL, no dia 10 de Outubro de 2012.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Simples, calmo e suave...

Em 1977, Isaac Asimov escrevia no seu livro "O colapso do Universo" que desde a década de sessenta que o Universo revelou uma face inteiramente nova, isto é, tornou-se mais excitante, mais misterioso, mais violento e mais extraordinário, quando o nosso conhecimento a seu respeito aumentou subitamente. E, claro está, o fenómeno mais misterioso, mais violento e mais extraordinário tem um nome simples, calmo e suave - apenas buraco negro.

O que será? Existirá realmente?

Eugénio de Andrade

Nobel 2012 (Física)

O prémio Nobel da Física 2012 foi hoje atribuído ao francês Serge Haroche e ao norte-americano David Wineland pelos «métodos experimentais inovadores que permitem medir e manipular sistemas quânticos individuais», anunciou o Comité Nobel.

Fonte: Jornal de Negócios, 9 de Outubro de 2012.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Novidades 2012

Coleção - Harry Potter

  • Harry Potter e a pedra filosofal
  • Harry Potter e a câmara dos segredos
  • Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban
  • Harry Potter e o cálice de fogo
  • Harry Potter e a ordem da Fénix
  • Harry Potter e o príncipe misterioso
  • Harry potter e os talismãs da morte

Coleção – Cherub
  • O recruta
  • O traficante
  • Segurança máxima
  • O golpe
  • A seita
  • Olho por olho
  • A queda
  • Cães danados
  • O general
  • O sanâmbulo
Coleção – As crónicas de gelo e fogo
  • A guerra dos tronos – livro um
  • A muralha de gelo – livro dois
  • A fúria dos reis – livro três
  • A glória dos traidores – livro seis
  • A dança dos dragões – livro nove
Coleção – Os jogos da fome

  • Os jogos da fome – livro I
  • A revolta – livro II
  • Em chamas – livro III

Coleção – Florbela Espanca

  • Obra poética – volume I
  • Obra poética – volume II
  • Contos

domingo, 23 de setembro de 2012

Novidades DVDs


Coleção Tim Burton

  • Charlie e a fábrica de chocolate
  • Planeta dos macacos
  • Eduardo mãos de tesoura
  • Marte ataca!
  • A noiva cadáver
  • O grande peixe
  • Sweeney Todd – o terrível barbeiro de Fleet Street
  • A lenda do cavaleiro sem cabeça

  • Nove
  • Papillon
  • Ágora
  • Uma segunda juventude
  • Homens do soul
  • Amor por acaso
  • Herói
  • Águia da nona legião



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bem-vindos!

Este é o blogue da biblioteca da Escola Secundária de Vouzela, onde partilharemos um pouco de tudo, as nossas impressões sobre os mais variados assuntos, gostos e até as dúvidas mais difíceis. Esperemos que gostem e que participem, apreciaremos muito.